Giácomo Mancini.
Jornalista.
Fotógrafo.
Primeiro veio o repórter. Pelotas, RGS, 1975. Em seguida, por trabalhar na sucursal do jornal Zero Hora, veio o fotógrafo, já que a sucursal era pequena. Mas o bichinho da fotografia já tinha me conquistado com a Rolleiflex 6x6 que meu pai tinha. Para trabalhar comprei uma Praktica alemã 35mm com uma lente 50mm 1.2 e uma tele 135mm 2.8. Assim começaram duas carreiras que estiveram separadas por um período longo. O repórter seguiu adiante. O fotógrafo continuou em atividade apenas para perturbar cinegrafistas e pedir determinadas imagens que o fotógrafo deveria ter feito e não fez. Mas que foram publicadas em centenas de reportagens. Os dois continuaram com um olho nos fotógrafos e outro nos diretores de fotografia. Nestor Almendros (Cinzas no Paraíso), Tonino Delli Colli (Era uma vez no Oeste / Era uma vez na América), Miroslav Ondricek (Amadeus), Vittorio Storaro (O Último Imperador)... - e por aí vai, acabaram sendo as minhas maiores referências com planos amplos e bem fotografados. Mas a fotografia, mesmo...essa nunca abandonei. Ficou como hobby. Agora volta o fotógrafo. E tentando fotografar sempre os grandes planos, mas de olho aberto para os detalhes.